Páginas

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Região de Fukushima já conta com mutantes / Butterflies said affected by radiation

Divulgação
Daily Yomiuri Online
Jiji Press

Radioactive materials released by Tokyo Electric Power Co.'s Fukushima No. 1 nuclear power plant have caused abnormalities in butterflies, a team of researchers has said.

"We conclude that artificial radionuclides from the Fukushima nuclear power plant caused physiological and genetic damage" to pale grass blue butterflies, a species common in Japan, according to an article published recently in the British journal Scientific Reports.

Radiation exposure damaged butterfly genes, and this damage has been inherited by later generations, the article said.

"Sensitivity [to irradiation] varies between species," said Joji Otaki, associate professor at the University of the Ryukyus and a member of the team. "So research should be done on other animals."

"Humans are totally different from butterflies and they should be far more resistant," Otaki added.

The team collected 121 adult pale grass blue butterflies in and outside Fukushima Prefecture in May 2011, two months after the onset of the nuclear crisis.

Abnormalities, such as dents in the eyes and unusually small wings, were seen in 12 percent of the 121 butterflies.

The abnormality rate rose to 18 percent for the second generation produced through mating by the collected butterflies.
(Aug. 13, 2012)


Região de Fukushima já conta com mutantes

Borboletas com anomalias severas são encontradas na área onde ocorreu o desastre nuclear.



De acordo com a BBC, um estudo realizado por cientistas japoneses sugere que a fauna presente próximo à região de Fukushima já começa a apresentar mutações devido à exposição ao material radiativo, liberado após o terremoto e posterior tsunami que atingiram o Japão em 2011.

Segundo a publicação, os cientistas encontraram borboletas com severas mutações, principalmente nas asas, sendo observadas anomalias na pigmentação e no tamanho. Outras alterações também foram encontradas em outros órgãos dos insetos, como malformação de antenas, olhos com desenvolvimento irregular e deformação no abdômen e patas.


Borboletas mutantes

Os cientistas coletaram 144 borboletas da espécie Zizeeria maha em 10 localidades diferentes — incluindo Fukushima — apenas dois meses depois do desastre, observando que os espécimes provenientes de áreas que apresentavam maiores quantidades de radiação também apresentavam um maior número de mutações.

(Fonte da imagem: Reprodução/BBC) 
Além disso, depois de procriar os insetos em laboratório, os pesquisadores observaram que as mutações genéticas também eram passadas para as seguintes gerações. E, em coletas posteriores, realizadas seis meses após a primeira avaliação, os cientistas descobriram que as borboletas de Fukushima já apresentavam um índice de anomalias duas vezes mais alto do que o observado nos primeiros espécimes estudados.

Os pesquisadores acreditam que esse aumento se deve, provavelmente, ao fato dos insetos consumirem alimentos contaminados, além do material genético alterado, transmitido a partir das gerações atingidas. O mais preocupante é que as anomalias continuam a ser observadas mesmo depois que os níveis de radiação no local tenham diminuído significativamente, indicando que ainda levará um bom tempo até que a área seja totalmente descontaminada.
Fontes: Scientific Reports,  BBC e Tecmundo

Leia também em ÚLTIMO SEGUNDO
Atum com radiação de Fukushima cruza o Pacífico e chega aos EUA

Japão pesquisa efeitos da radiação na fauna e flora de Fukushima

Em 10 anos, 18% dos retirados da área de Fukushima não poderão voltar para casa

Nenhum comentário:

Postar um comentário