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Atualização 12 de Setembro de 2012
Atualização 12 de Setembro de 2012
Há muito tempo, Tóquio e Pequim reivindicam a posse territorial do local, que pertence a uma família japonesa
A China enviou dois barcos de patrulha aos arredores das ilhas disputadas com o Japão que foram compradas pelo governo nipônico das mãos de proprietários particulares, e acusou Tóquio de estar "brincando com fogo", disse a imprensa estatal chinesa, num episódio que pode agravar as tensões entre as duas maiores economias asiáticas.
"Os militares chineses expressam sua resoluta oposição e seu forte protesto a isso", disse um porta-voz no site do Ministério da Defesa. "O governo e os militares chineses são irredutíveis em sua determinação e irão defender a soberania do território nacional. Estamos acompanhando de perto o desenrolar dos fatos, e nos reservamos o poder de adotar medidas correspondentes."
O governo japonês desembolsou 2,05 bilhões de ienes (26,18 milhões de dólares) para adquirir as três ilhas desabitadas no mar do Leste da China, até agora cedidas em comodato pelo governo a uma família japonesa que detém sua posse desde o começo da década de 1970. Tóquio disse que sua intenção com essa compra é pacífica.
A Guarda Costeira japonesa vai administrar as ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão, e de Diaoyu pela China. As ilhas ficam perto de áreas pesqueiras e de campos gasíferos potencialmente enormes.
O porta-voz ministerial chinês acusou o Japão de "usar todos os tipos de pretextos para ampliar seus armamentos, e de repetidamente criar tensões regionais".
Pequim em geral evita a mobilização de forças militares para áreas marítimas disputadas com países vizinhos, inclusive o Japão, preferindo usar embarcações oficiais civis para reafirmar suas reivindicações de soberania.
A agência estatal de notícias Xinhua disse que duas embarcações da Vigilância Marítima da China chegaram na manhã de terça-feira aos arredores das ilhas. A Vigilância Marítima patrulha águas territoriais chinesas, mas não é subordinada à Marinha.
A Guarda Costeira japonesa não confirmou os relatos sobre a presença de embarcações chinesas.
A aquisição das ilhas pelo governo japonês motivou pequenos protestos em frente à embaixada do Japão em Pequim, onde a segurança é reforçada. Microblogs no popular site Sina Weibo, espécie de Twitter chinês, também relataram pequenos protestos antijaponeses nas cidades de Weihai (leste) e Chongqing (sul).
A disputa pelas ilhotas já dura várias décadas, mas se intensificou no mês passado, quando o Japão deteve ativistas chineses que desembarcaram nas ilhas.
No fim de semana, o presidente da China, Hu Jintao, havia alertado o Japão a não comprar as ilhas. Na terça-feira, Taiwan, que também reivindica os territórios, retirou seu representante diplomático do Japão, em sinal de protesto.
O Japão acertou a compra de pequenas ilhas ao leste do Mar da China, reivindicadas por Tóquio e Pequim, em negociação com os proprietários japoneses, segundo informou a imprensa japonesa nesta quarta-feira. O acordo deve alimentar as tensões entre as duas maiores economias da Ásia.
As ilhas desabitadas, conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China, têm sido uma fonte de atrito. Japão e China competem pelo território, rico em peixes e depósitos de gás potencialmente ricos.
O governo japonês deve comprar as ilhotas por 2,05 bilhões de ienes (cerca de US$ 26 milhões) e os proprietários vão assinar um contrato em breve, segundo os jornais Asahi e Yomiuri. O primeiro-ministro Yoshihiko Noda deve comunicar formalmente à China a compra do arquipélago durante a próxima assembleia geral das Nações Unidas, ainda em setembro.
No final de agosto, um homem arrancou a bandeira japonesa do carro que transportava o embaixador do Japão em Pequim, provocando um protesto de Tóquio em meio a tensões recentes no conflito territorial que levou aos piores protestos antijaponeses em anos.
O incidente ocorreu em meio ao aumento das tensões sobre ilhas disputadas desde meados de agosto, quando a guarda costeira japonesa deteve ativistas chineses que navegaram a partir de Hong Kong e desembarcaram nas ilhas. Manifestações contra os japoneses ocorreram em cidades chinesas.
"Ambos os países não querem que a questão Senkaku afete os laços bilaterais. A relação sino-japonesa é um dos laços bilaterais mais importantes para o Japão, e é indispensável para a estabilidade e prosperidade da região Ásia-Pacífico que a China desempenhe um papel construtivo", disse o chefe de gabinete do governo japonês, Osamu Fujimura.
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Foto: reprodução |
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Revista Alternativa Online | 12 de Setembro de 2012
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Manifestante segura cartaz dizendo que as ilhas Diaoyu, ou Senkaku, pertencem à China Foto: Reprodução |
A aquisição das polêmicas ilhas Senkaku motivou pequenos protestos em frente à embaixada japonesa em Pequim, onde a segurança foi reforçada
"Os militares chineses expressam sua resoluta oposição e seu forte protesto a isso", disse um porta-voz no site do Ministério da Defesa. "O governo e os militares chineses são irredutíveis em sua determinação e irão defender a soberania do território nacional. Estamos acompanhando de perto o desenrolar dos fatos, e nos reservamos o poder de adotar medidas correspondentes."
O governo japonês desembolsou 2,05 bilhões de ienes (26,18 milhões de dólares) para adquirir as três ilhas desabitadas no mar do Leste da China, até agora cedidas em comodato pelo governo a uma família japonesa que detém sua posse desde o começo da década de 1970. Tóquio disse que sua intenção com essa compra é pacífica.
A Guarda Costeira japonesa vai administrar as ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão, e de Diaoyu pela China. As ilhas ficam perto de áreas pesqueiras e de campos gasíferos potencialmente enormes.
O porta-voz ministerial chinês acusou o Japão de "usar todos os tipos de pretextos para ampliar seus armamentos, e de repetidamente criar tensões regionais".
Pequim em geral evita a mobilização de forças militares para áreas marítimas disputadas com países vizinhos, inclusive o Japão, preferindo usar embarcações oficiais civis para reafirmar suas reivindicações de soberania.
A agência estatal de notícias Xinhua disse que duas embarcações da Vigilância Marítima da China chegaram na manhã de terça-feira aos arredores das ilhas. A Vigilância Marítima patrulha águas territoriais chinesas, mas não é subordinada à Marinha.
A Guarda Costeira japonesa não confirmou os relatos sobre a presença de embarcações chinesas.
A aquisição das ilhas pelo governo japonês motivou pequenos protestos em frente à embaixada do Japão em Pequim, onde a segurança é reforçada. Microblogs no popular site Sina Weibo, espécie de Twitter chinês, também relataram pequenos protestos antijaponeses nas cidades de Weihai (leste) e Chongqing (sul).
A disputa pelas ilhotas já dura várias décadas, mas se intensificou no mês passado, quando o Japão deteve ativistas chineses que desembarcaram nas ilhas.
No fim de semana, o presidente da China, Hu Jintao, havia alertado o Japão a não comprar as ilhas. Na terça-feira, Taiwan, que também reivindica os territórios, retirou seu representante diplomático do Japão, em sinal de protesto.
O Japão acertou a compra de pequenas ilhas ao leste do Mar da China, reivindicadas por Tóquio e Pequim, em negociação com os proprietários japoneses, segundo informou a imprensa japonesa nesta quarta-feira. O acordo deve alimentar as tensões entre as duas maiores economias da Ásia.
As ilhas desabitadas, conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China, têm sido uma fonte de atrito. Japão e China competem pelo território, rico em peixes e depósitos de gás potencialmente ricos.
O governo japonês deve comprar as ilhotas por 2,05 bilhões de ienes (cerca de US$ 26 milhões) e os proprietários vão assinar um contrato em breve, segundo os jornais Asahi e Yomiuri. O primeiro-ministro Yoshihiko Noda deve comunicar formalmente à China a compra do arquipélago durante a próxima assembleia geral das Nações Unidas, ainda em setembro.
No final de agosto, um homem arrancou a bandeira japonesa do carro que transportava o embaixador do Japão em Pequim, provocando um protesto de Tóquio em meio a tensões recentes no conflito territorial que levou aos piores protestos antijaponeses em anos.
O incidente ocorreu em meio ao aumento das tensões sobre ilhas disputadas desde meados de agosto, quando a guarda costeira japonesa deteve ativistas chineses que navegaram a partir de Hong Kong e desembarcaram nas ilhas. Manifestações contra os japoneses ocorreram em cidades chinesas.
"Ambos os países não querem que a questão Senkaku afete os laços bilaterais. A relação sino-japonesa é um dos laços bilaterais mais importantes para o Japão, e é indispensável para a estabilidade e prosperidade da região Ásia-Pacífico que a China desempenhe um papel construtivo", disse o chefe de gabinete do governo japonês, Osamu Fujimura.
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